quinta-feira, 24 de julho de 2025

III FEIRA LITERÁRIA DO BREJO PARAIBANO 


Guarabira estará recebendo ilustres escritores e intelectuais paraibanos, a exemplo do Dr. Thélio Queiroz, escritor e Presidente da Academia de Campina Grande; Dr. Ramalho Leite, escritor e Presidente da Academia Paraibana de Letras, acompanhado  do escritor e vice-presidente Dr. Francisco Sales Gaudêncio; Desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba e escritor Dr. Marcos Cavalcante; Dr. Alfredo Fagundes, escritor e presidente da Academia de Mamanguape; Prof. Adriano de Lima, membro da Academia de Letras de Areia; Ana Almeida, Presidente da Academia de Sapé e ilustre Professor José AderaldoDr. Eitel Santiago, Procurador da República, escritor e membro da Academia de Letras da Paraíba e Presidente da Academia Jurídica da Paraíba.

O evento busca incentivar o interesse pelas artes e a literatura, desde os clássicos até as novidades editoriais, estimulando e proporcionando espaço para os estudantes da rede pública, na construção do saber voltado para a leitura e artes, através de atividades culturais, chamando-lhes a atenção a novas abordagens, como dramatização e circulação de obras literárias.

O tema da feira deste ano será PEDRO AMÉRICO E O NEOCLASSICISMO NO BRASIL e tem o objetivo de destacar a importância desse grande vulto paraibano, natural da cidade de Areia, e conhecido internacionalmente. 

Na oportunidade o evento dinamiza suas apresentações, incluindo debates, lançamentos de livros, poesias, exposições e música. Assim, aproxima leitores e escritores, promovendo interações familiares através de palestras, autógrafos e outras atividades.

O Padre Emiliano Camilo, Presidente da Academia Guarabirense de Letras e Artes – Casa Marisa Alverga, expressa gratidão a cada membro, colaboradores e palestrantes pelo apoio à realização desse evento.

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

REVOLTA DO QUEBRA-QUILOS

 

Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular iniciado na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional, recém introduzidas no Brasil. Praticamente sem uma unidade e sem liderança, a revolta logo se alastrou por outras vilas e povoados da Paraíba, estendendo-se a Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

A denominação de quebra-quilos teria surgido na cidade do Rio de Janeiro, quando elementos populares invadiram casas comerciais que haviam começado a utilizar o novo sistema de pesos e medidas, e aos gritos de "Quebra os quilos! Quebra os quilos", depredavam tais estabelecimentos. A expressão começou a ser utilizada indiscriminadamente para se referir a todos os participantes dos movimentos de contestação ao governo com relação ao recrutamento militar, à cobrança de impostos e à adoção do sistema métrico decimal.

No entendimento supersticioso da gente do nordeste rural, o metro e o peso, tornados válidos por decreto imperial em 1872, consistiam em representações do demônio, e a tentativa de adotá-los criou entre o povo a ideia que estavam sendo enganados pelos comerciantes e poderosos. Os revoltosos, sentindo-se ofendidos em seus sentimentos deixavam extravasar suas queixas e partiam para os povoados e se apoderavam das "medidas", quebrando-as e lançando-as no rio.

Tudo tem início, ao que se sabe, com o popular João Carga D’água, vendedor de rapadura, que liderando um grupo, resolveu invadir a feira do povoado de Fagundes, próximo a Campina Grande, e quebrar as medidas usadas pelos feirantes e fornecidas pelo governo. Assim, toma corpo a revolta, com incidentes semelhantes se repetindo em várias áreas do nordeste. Eram escolhidos os dias de feira para os ataques populares porque era nessa ocasião que as autoridades costumavam cobrar os impostos municipais. Destacaram-se em meio aos revoltosos os nomes de João Vieira Manuel de Barros Souza e Alexandre Viveiros.

Como resultado, o governo imperial enviou forças militares para conter os distúrbios. A repressão que se seguiu foi violenta, com prisões em massa. Somente em janeiro de 1875 as autoridades provinciais conseguiram sufocar as manifestações populares nas quatro províncias nordestinas. Uma das práticas repressivas comum empregada no castigo aos acusados de serem quebra-quilos foi o chamado colete de couro, que consistia num pedaço de couro cru colocado sobre o tórax e as costas do prisioneiro. Em seguida, esse couro era molhado e, ao secar, este comprimia o peito violentamente, causando lesões cardíacas e tuberculose como sequelas.DA SILVA, Faustino Emílio. Quebra Quilos. MAURER JR, Orides. A Revolta do Quebra-Quilos (1874-1875)


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

QUEIMA DE LIVROS DE PAULO COELHO REPRESENTA UM ‘SÍMBOLO DE HORROR’, DIZ  ABL


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Academia Brasileira de Letras divulgou nesta quinta uma nota de repúdio à queima de livros de Paulo Coelho, escritor que faz parte da instituição.

Nos últimos dias, circularam nas redes sociais dois vídeos de pessoas queimando edições de "O Alquimista" e "Veronika Decide Morrer" em reação ao posicionamento político do autor, contrário ao presidente Jair Bolsonaro.


"Dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror", diz o comunicado. "Evoca um passado de trevas. Como esquecer a destruição das bibliotecas de Alexandria e Sarajevo, os crimes de Savonarola e as práticas do nacional-socialismo?"


"A linguagem do ódio é redundante e perigosa. Devemos promover, sem hesitação, os marcos civilizatórios e a cultura da tolerância", acrescenta a nota.


Num dos vídeos, um casal de idosos rasga páginas de uma obra de Coelho enquanto ofende o escritor. "Já é o décimo livro dele que eu estou queimando. É um traíra, um sabotador", diz a mulher. "É um lesa-pátria", diz seu marido.

"Seu vagabundo, por que você não vai para Cuba, Venezuela", completa a pessoa, aparentemente mais jovem, que está filmando os idosos.


O próprio escritor retuitou o vídeo, com comentário irônico sobre a postagem que dizia que sua obra foi "desmonetizada". "Não. Primeiro compraram, depois queimaram. E o bigodinho do cara não deixa esconder a origem da ideia."


Ele já havia, dias antes, retuitado outro vídeo de um homem queimando "O Alquimista" em um balde, com o comentário "Bücherverbrennung à la tupiniquim", ou livros queimando, traduzindo do alemão, à la tupiniquim.

Fonte: Portal NOTÍCIAS AO MINUTO.



 

DEPUTADO SUGERE A MÁRIO FRIAS ‘TOMBAMENTO’ DO CÉU DE CIDADE MINEIRA PELO IPHAN



Um deputado intercedeu, junto ao secretário Especial da Cultura, Mario Frias, sugerindo que o céu de uma cidade do interior de Minas Gerais seja tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, deputado Newton Cardoso Jr (MDB-MG) quer que o céu do município de Senador Amaral ganhe o título de "paisagem cultural brasileira", o mesmo conferido ao Rio de Janeiro por um conjunto de belezas naturais como o Pão de Açúcar, o Corcovado e a Floresta da Tijuca.

Para pleitear o tombamento, o deputado mineiro alega que por ser o segundo município brasileiro em altitude, Senador Amaral merece o título, graças à visão privilegiada. Segundo a coluna, a tentativa não deve ter êxito, assim como uma proposta semelhantes a respeito do céu de Brasília, pois, o Iphan explica que a chancela não pode ser concedida isoladamente a uma “porção natural”.

Fonte: BN – Portal BAHIA NOTÍCIAS.


sexta-feira, 25 de setembro de 2020

ONYX É ACUSADO DE GRAVAR DEPUTADOS

 


No livro, Mandetta acusa o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, do que ele chamou de "pecado mortal" na política. Mandetta afirma que, em 2016, quando Onyx era deputado e relator das "10 medidas contra a corrupção", ele lhe confessou ter gravado parlamentares durante uma reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Segundo Mandetta, na ocasião Onyx era pressionado por parlamentares para alterar o texto original, proposto por procuradores da Lava Jato - e era este o teor das conversas supostamente gravadas.

Mandetta escreveu que Onyx lhe mostrou a gravação e fez ameaças aos parlamentares de que, se a pressão continuasse, iria vazá-la para a imprensa. Procurado, Onyx não respondeu.

(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo).

Fonte: Portal NOTÍCIAS AO MINUTO.